A Confeitaria "come chocolates, pequena" abre as portas às 10.ª Edição do Convidei para Jantar, uma iniciativa criada pela Ana. E como tenho conseguido participar nas anteriores edições, esta não é exceção. É um passatempo que gosto e tenho muito prazer em fazer parte dele, por isso e mais uma vez, deixo aqui a minha participação nessa edição escolhida, com muito bom gosto pela Cristina.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as coisas que existe, não o tempo que as mede.
O que é o presente?
É uma coisa relativa ao passado e ao futuro.
É uma coisa que existe em virtude de outras coisas existirem.
Eu quero só a realidade, as coisas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas coisas como presentes; quero pensar nelas
[como coisas.
Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não devia tratar por nada.
Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta ciência de ver, que não é nenhuma.
Alberto Caeiro, o futuro em anos-luz (selecção e organização de valter hugo mãe)
" A mousse de chocolate é um clássico que aqui ganha um toque exótico e sensual com a adição do azeite, da flor de sal, e a pimenta rosa. Tem tanto de simples como de surpreendente", diz o chef José Avillez.
Mousse de chocolate negro com pimenta rosa, flor de sal e azeite do chef José Avillez
Ingredientes:
170 g de chocolate amargo cortado em pequenos quadradros
75 g de leite meio gordo
1 gema
6 claras
2 c. (sopa) de açúcar
pimenta rosa, flor de sal e azeite q.b.
Fiz assim:
Derreti o chocolate no micro ondas. Deixei arrefecer.
Fervo o leite e deitei por cima do chocolate. Envolvi suavemente com as varas de arame.Adicionei a gema e envolvi com suavidade.
Bati as claras na Bimby durante 4 min. Vel. 3 até ficarem montadas, mas não totalmente. Na mesma velocidade adicionei o açúcar até ficarem firmes e brilhantes.
Adicionei um terço das claras ao chocolate e misturei com uma espátula de borracha. Adicionei as restantes claras com suavidade até ficarem bem incorporadas.
Divido por taças individuais e levei ao frigorífico durante uma hora. Na altura de servir, temperei com o azeite, a flor de sal e a pimenta rosa ligeiramente esmagada.
Fonte: Revista Activa abril de 2012, pág. 107
Espero que gostem da minha participação.
Beijinhos
Susana
Mas que delícia.
ResponderEliminarUma deliciosa participação,quer na receita quer no poema.Adoro Fernando Pessoa e seus heterónimos!!!
ResponderEliminarBjoka
Rita
Lindo o teu post amiga!! E essa mousse ficou de babar!! Fantástica!!
ResponderEliminarVenho convidar-te a participar no desafio que está neste momento a decorrer no meu blogue, conto contigo! ;)
Beijinhos doces.
Não será preciso dizer o quanto gostei da tua escolha :) Este poema de Alberto Caeiro é fabuloso. Obrigada pela tua participação
ResponderEliminarParabéns pela participação :)
ResponderEliminarO poema, como não podia deixar de ser tendo em conta o seu autor, é fabuloso! E a mousse deliciosa!
Beijinhos
Adorei o poema!
ResponderEliminarE a mousse " Delicia " Parabens!
beijinho
Muito bom, muito bom MESMO
ResponderEliminar:)
Beijinho
Já ando para fazer esta receita há imenso tempo. O teu ficou lindo :)
ResponderEliminarKiss, Susana
Que sugestão maravilhosa!!!
ResponderEliminarBeijinhos
http://sudelicia.blogspot.pt
Mais um poema lindooooo, adorei a participação! beijos comia uma taça sozinha neste momento, LOL!
ResponderEliminarGostei muito da sua participação. Que lindo poema! Esse docinho ficou dos Deuses!
ResponderEliminarBeijinhos;
Aurea Sá