Umas coxas de peru bem aromáticas e suculentas saíram do meu forno para uma almoço de domingo. É verdade isso aconteceu à uma semana atrás! Ando atrasada com as minhas publicações. Cansaço, desleixo, falta de tempo tudo em conjunto e algumas coisas mais. Espero que isso mude com a direção do vento ;). Mas deixando-me de desculpas apresento aqui, hoje uma refeição deliciosa e que não dá trabalho nenhum. Experimentem e digam-me lá de a carne de peru é seca! Fico à espera da resposta :)
Ingredientes:
2 coxas de perú
1 e 1/2 cebolas médias
4 dentes de alho
100 ml de vinho branco
1 c. de sobremesa de mostarda com estragão
1 c. de sopa de mel
1 c. de sopa de azeite
1 folha de louro sem o veio central
Raspa e sumo de 1 limão
1 dedo de gengibre ralado e espremido
1 c. de sobremesa de flor de sal
Azeite para regar
Acompanhamento:
Castanhas congeladas
Batatas novas descascadas e cortadas aos cubos
Sal q.b.
Erva doce q.b.
Fiz assim:
Deitei todos os ingredientes da marinada na bimby e triturei tudo até ficar um creme. Coloquei as coxas de peru num saco de plástico com zip e deitei a marinada dentro. Fechei, mexi e deitei no frigorífico de um dia para o outro a tomar gosto.
Deitei as coxas e a marinada num pirex, regeui com um fio de azeite e levei a assar.
Entretanto cozi as castanhas no cesto da bimby com 1 litro de água temperada de sal e erva doce, durante 20 min. Temp. 100º, vel. 3. Retirei as castanhas de coloquei-as num pirex, reservei. Na mesma água cozi as batatas na mesma temperatura e velocidade durante 20 minutos. Coloquei as batatas juntamente com as castanhas, regei com azeite e erva doce e levei ao forno a rosar, mexendo de vez em quando para não pegar.
Servi o peru com as batatas e castanhas aromatizadas com erva doce e salada de alface roxa (da minha horta:), tomate cereja e cenoura ralada.
Não vos contei uma situação que se passou comigo no meu passeio pelo mato. De início achei muito estranho e até assustador, mas logo depois compreendi que um momento daqueles não era para ser desperdiçado com medos e receios. Vou então contar o que me aconteceu.
Depois do esforço físico de subirmos um monte fomos deparados com um denso mato que nem sabíamos como entrar. Visto isso o meu marido achou melhor encontrarmos outra alternativa para chegar ao outro lado. Então disse-me: - Espera aqui um bocadinho que eu vou ali ver se há outro caminho para chegarmos lá! Como sou muito obediente assenti que sim ;) Enquanto esperava reparei que para lá dessa mata existia uma frexa de sol. Então, curiosa, resolvi enfiar-me no meio das árvores e ver se realmente conseguíamos passar por ali. Arranhei-me ao tentar furar por entre os arbustos e silvas, mas depois de algum esforço lá consegui furar pelo denso bosque.
Bem fiquei boquiaberta com o que vi. Era uma floresta encantada! Fiquei estupefacta! Não sabia se iria fugir, esconder-me ou... nada! Até que então fui surpreendida pelo Bana e a Flapi que andavam a correr atrás um do outro na brincadeira. O Bana mostrou-se tão surpreso quanto eu, mas logo esboçou um sorriso de orelha a orelha. Nisto a Flapi escondeu-se atrás de uma árvore assustada. Logo o Bana disse-lhe: - Não te assustes porque ela parece tão assustada quanto tu! Olha, ela parece inofensiva. Vamos saber o que ela quer daqui.
Aos ouvir a falarem nem pude acreditar que era real. Quanto mais, eles me compreenderem!
- Olá! O que fazes aqui na nossa floresta?! Vens fazer-nos mal?! Questionou-me o Bana que era muito desenrascado.
- Não! Não vos quero fazer mal! Entrei aqui por acaso. Ando a explorar os montes da minha ilha e vislumbrar-me pelas magníficas paisagens. Mas vocês compreendem-me?! Disse incrédula.
- Claro! Respondeu o Bana com o peito esticado para a frente com um ar heróico. - Não nos conheces?! Perguntou.
- Ho sim, mas já à tantos anos que não vos via. Quer dizer, na tv, claro! Adorava ver as vossas aventuras e via os programas com muita atenção. A tua história de vida é linda. Teres sido criado por uma gata na presença de humanos e depois teres ido viver para a floresta só mostra que és um valentão :)
Nisso a Bana e a Flapi foram-se aproximando de mim. O Bana não teve medo nenhum e até saltou para o meu colo e a Flapi com algum receio aproximou-se desconfiada. Fiz-lhe umas festinhas. Brinquei com eles e rebolei no chão envolvida pela brincadeira e gargalhadas. Nisto apareceram os outros amigos uns por entre as árvores,dentro delas, pelo chão e pelo ar. Foi uma festa.
De súbito lembrei-me que o meu marido devia de andar aflito à minha procura. Disse que tinha que me ir embora apesar de não apetecer mesmo nada. Convidei o Bana para ir jantar à minha casa prometendo que seria muito bem vindo e que me compremetia a traze-lo de volta à floresta. Ele aceitou, mas uma condição, que a amiga pudesse ir também. Aceitei ainda mais contente por ter convidados tão ilustres para o jantar. Enfiei-os no bolso do casaco e atravessei a densa parede de árvores que separava a floresta do mundo real. Quando lá cheguei o meu marido estava mesmo a chegar, nem reparou a minha ausência (fiquei com a sensação de que o tempo parrou naqueles momentos que estive na floresta!). Contei-lhe o que se tinha passado e ele não acreditou. Só depois de apresentar os meu amigos é que ele finalmente acreditou. Continuámos a nossa aventura de regresso a casa na companhia dos meus amigos para irmos jantar.
Brincaram com o meu Simba (o meu gato) e com o meu filho que achou imensa graça aos esquilos vestidos e falantes. Para o jantar escolheram comer avelãs, nozes e amendoas pois não estavam acostumados a comer comida de gente. Para sobremesa tinha tarte de maçã e côco já essa, não disseram que não e até comeram bastante.
Ingredientes para o puré:
3 maçãs pequenas
4 c. de sopa de açucar areado (dispensa)
4 c. de sopa de água
Raspa e sumo de 1/2 limão
Ingredientes para o creme:
1 lata de leite condensado
Sumo de 1/2 limão
3 c. de sopa de côco ralado grado
Ingredientes para a cobertura:
4 maçãs
Canela e açúcar para polvilhar
Fiz assim:
Descasquei e cortei as maçã aos cubos e deitei num tacho com a água, o açucar, o sumo e a raspa de limão e deixei cozer. Triturei com a varinha mágica. Tornei a levar ao lume com o leite condensado, o côco até começar a engrossar.Desliguei o lume e juntei e o sumo de limão.
Forrei uma tarteira com uma placa de massa folhada e deitei o creme dentro. Polvilhei com canela. Descasquei as restantes maçãs e cortei-as em meias luas. Comecei do centro da tarteira para a periferia montando as fatias de maçã em jeito de flor.
Levei ao forno moderado durante mais ou menos 40 min. ou até verificar que a maçã estava cozida.
Tirem 10 minutos do vosso tempo para assistirem a um episódio das aventuras de Bana e Flapi.
"Na parte este dos E.U.A. vivia um esquilinho chamado Bana. Ele vivia na floresta com a sua família. Com a chegada da colonização houve um inevitável corte de árvores. O carvalho onde Bana vivia com a sua família foi cortado e assim perdeu a sua família.
Bana foi recolhido por um rapaz que o levou para a sua quinta e o deixou ao cuidado duma gata, que o criou.
Um dia deflagrou um incêndio na quinta e Bana foi salvo pela sua mãe gata da qual se separou na confusão.
Bana voltou ao bosque donde viera e ai, graças aos conhecimentos adquiridos pelos homens, salvou os seu amigos dos perigos dos caçadores e de animais ferozes.
Conheceu também outros animais, como Flapi, o seu amigo Cleto, a Doninha, o Picapau, o avozinho Mocho, os divertidos ratinhos Não e Nem e muitos outros amigos.
A série estreou em Portugal em 1980. No final dos anos 80 a série voltou a dar na RTP mas com outro nome "Puchi" e uma nova dobragem."
A primavera já chegou, mas com ela vieram dias de pouco ou quase nenhum sol... pelo menos aqui nos Açores! No inverno fez dias de primavera e até alguns de verão. Cheguei a andar sem meias em casa (e eu que sou muito friorenta!) já pensava que a primavera tinha chegado mais cedo. Agora a primavera chegou e trouxe junto o nevoeiro, que eu odeio. Até costumo dizer às minhas amigas continentais que andamos nas nuvens ;) Incomoda-me não poder abrir uma janela para refrescar a casa. Detesto fazer limpezas de fim de semana e ter que enxugar o chão depois de lavado. Não cheira a limpeza. Enfim... é o inconveniente de viver numa ilha no meio do oceano!
Enquanto o tempo não muda vou para cozinha. Chego a convencer-me que é inverno e apetece-me ligar o forno. Por acaso não foi caso dessa refeição que até foi preparada no meio da semana, depois de chegar do trabalho. Resultou numa refeição muito fácil de preparar, deliciosa e bem leve. Já do forno, saíram outras coisinhas que hei-de trazer para vos mostrar ;)
Ingredientes:
3 postas de bacalhau demolhado
Azeite q.b.
2 cebolas cortadas em meias luas
4 dentes de alho picados
3 cenouras médias raladas
1 folha de louro
Noz moscada q.b.
Pimenta 5 bagas moída na hora q.b.
Ingredientes para o puré:
1 couve flor grande
1 talo de aipo
Espinafres
Noz moscada q.b.
Sal q.b.
1 c. de sopa de Vaqueiro líquida
Fiz assim:
Cozia as postas de bacalhau em água a ferver durante 5 minutos. Deixei arrefecer e limpei-o de peles e espinhas e depois lasquei-o. Reservei.
Numa frigideira aqueci um bom bocado azeite. Adicionei a cebola, o dentes de alho, a folha de louro e a cenoura. Mexi e deixei estufar durante alguns minutos até a cenoura ficar cozida. Juntei as lascas do bacalhau e os temperos. Envolvi tudo e deixei mais uns minutos mexendo ocasionalmente.
Entretanto cozi a couve flor e o aipo em agua temperada de sal. Escorri e reservei. Cozi os espinafres durante 5 minutos, escorri bem apertando com a colher nas paredes do escorredor e reservei.
Na bimby (ou noutro robô de cozinha) deitei os legumes para o puré, a manteiga, temperei e triturei tudo na Vel.7 até ficar em puré.
Ando numa de aventureira. Não sei se vos conto. Se calhar vão-se rir :) Mas conto na mesma. No passado fim de semana fui explorar alguns sítios desconhecidos da ilha com o meu marido. Agora deu-nos para isso, parecemos uns meninos escuteiros de mochila às costas a desbravar caminhos desconhecidos. Subi montes e desci vales. Saltei paredes e rebolei por baixo de arame farpado. Descobri paisagens lindas que antes nunca tinha visto. Arranhei-me, suei, e tremi de frio. Mas gostei, muito mesmo, tanto que já está planeado novo trajeto para o próximo fim de semana. Não sei se vou aguentar, pois fiquei toda dorida até hoje :) Mas a paz que senti entre o verde dos campos e azul do céu compensou todo aquele esforço. E mesmo depois de ter ficado cheia de dores musculares, fiquei capaz de repetir a dose. Adorei.
Na bagagem trouxe hortelã pimenta, ou como se diz por aqui, erva neve, que com ela aromatizei esse prato que ficou bem exótico. Com sabor a desconhecido.
Ingredientes:
4 bifes de frango
3 c. de sopa de azeite
1 cebola grande picada
2 dentes de alho
1 c. de chá de mostarda L'ancienne
1 c. de chá de pimentão doce
1 c. de sopa de mel
Sal marinho q.b.
Pimenta 5 bagas q.b.
5 cm de gengibre fresco (descascado, ralado e depois espremido, aproveito só o sumo)
1 caixa de leite de côco 200 ml
2 c. de sopa de côco ralado (usei do grado que comprei na loja americana)
1 c. de chá de folhas de hortelã pimenta picada (apanhei no mato)
Fiz assim:
Num tacho fiz um refogado leve com o azeite, a cebola e os alhos. Juntei os bifes de frango cortados às tiras (1 bife cortado em 3) temperei com os temperos e deixei tomar cor (até ficarem brancos como se estivessem cozidos). Adicionei o leite de côco, o côco e a hortelã, mexi e deixei apurar em lume brando durante uns 10 minutos mexendo ocasionalmente para não secar. Retifiquei os temperos e servi acompanhado de esparguete e ervilhas cozidas salteadas com alho.
A Mané convidou-nos a participar no primeiro aniversários do seu blogue com uma receita de arroz e uma história. Até aqui tudo bem. Primeiro pensei no que poderia fazer para levar para a festa. Nada e tudo me ocorria. Pensei num doce que adoro, arroz doce. Pensei num prato principal. Então decidi-me pelo prato principal, por achar que iriam levar muitos doces e temos que pensar na linha, não é?!
Depois de me decidir pelo prato principal e enquanto o confecionava, muitas histórias me passaram pela cabeça. Lembrei-me do meu irmão que adorava pescar e das caldeiradas que gostava de fazer para convidar a familia a ir comer à sua casa. Da simplicidade que tinha em prepará-las, sempre de maneira diferente e com peixes diferentes. O certo é que acertava sempre no tempero. Infelizmente dessas caldeiradas nunca mais irei ter o prazer de saborear, resta-me as recordações.
Pensei no prazer que o meu marido iria sentir ao saborear esse prato servido com um bom vinho rosé numa mesa bem decorada. E também pensei nas caretas que o meu filho iria fazer quando ouvisse como resposta o que iria ser o jantar ;). Mas principalmente não me saiu da cabeça a vontade de participar na festa da Mané. Uma mulher que tenho tido muito prazer em conhecer aos poucos. Uma amiga virtual que sei que posso contar com ela seja para o que for. Uma mulher maravilhosa em que o mundo deve ter orgulho de a suster. Uma amiga.
É essa a minha história, ou as minhas histórias. Podia ter inventado uma historia ou contar uma história que se assemilha-se a esse arroz. Mas a verdade foi essa. Foi o que me passou pela cabeça. E a intenção era participar na festa. Feliz aniversário!
E aqui deixo a receita do jantar especial que falei no meu post anterior... divino e muito especial!
Ingredientes:
500 g de tamboril em cubos congelados
Sal q.b.
3 dentes de alho picados
Raspa de 1 limão e sumo de 1/2
12 camarões descascados e com a cabeça
1 mão cheia de ameijoas (demolhadas em água e sal para retirar a areia)
1/2 malagueta vermelha
1 cebola picada
3 dentes de alho picados
4 tomates maduros sem pele e picados aos cubos
2 folhas de louro
Azeite q.b.
2 c. de sopa de vaqueiro líquida
100 ml de vinho branco
100 ml de vinho branco
1,5 l de água
1 caldo de marisco
1 c. de chá de açafroa
1 c. de chá de açafroa
1 c. de chá de pimentão doce
1 1/2 cup de arroz extra longo da Saludães
Sal q.b.
Coentros frescos picados
Fiz assim:
Lavei os cubos de tamboril em água corrente. Sequei e temperei com os alhos, o sal, o sumo e as raspas do limão. Reservei.
Entretanto descasquei os camarões e reservei.
Numa frigideira aqueci a vaqueiro líquida e fritei os cubos de tamboril. Virei-os até ficarem dourados, mas sem secarem. Adicionei os camarões e assim que começaram a ficar vermelhos virei-os para ficarem por igual. Juntei a malagueta cortada às rodelas e refresquei com 100 ml de vinho branco. Temperei com 1 colher de açafroa e tapei até ficar apurado (uns 2 a 3 minutos) e desliguei o lume.
Num tacho aqueci o azeite e refoguei a cebola, os dentes de alho e o pimento picados. Assim que amoleceu acrescentei o tomate. Temperei com o caldo de marisco, o sal, pimentão doce e a açafroa e refresquei com o restante vinho branco. Deixei apurar. Acrescentei o arroz e salteei um pouco no refogado. Acrescentei a água e deixei levantar fervura. Depois deixei cozer durante 10 a 15 minutos em lume brando e tapado com a tampa. Acrescentei as ameijoas e o preparado do tamboril. Deixei abrir as ameijoas. Antes de servir acrescentei generosamente os coentros.
Rendi-me. Depois de experimentar lentilhas nas minhas sopas, (sim porque apesar de não ser muito frequente aparecerem por aqui sopas, a verdade é que fazem parte dos nossos menus diários) não quero outra coisa! Dá um toque aveludado e um sabor caracteristico às sopas difícil de resistir. Esse creme serviu de entrada num jantar especial de domingo, depois conto do que se tratou ;)
Ingredientes:
100 g de lentilhas vermelhas
1 cebola descascada
1 dente de alho
1 courgette pequena descascada
1 beringela com a casca
1 cenoura descascada
1 talo de aipo
1 batata doce descascada
1 c. de chá de pimentão doce
Sal q.b.
Fiz assim:
Deitei todos os ingredientes arranjados e lavados no copo da bimby. Programei 20 Min.Temp. 100º. Vel.1. Temperei com o pimentão e sal e triturei na velocidade progressiva 5,6,7 durante 25 Seg.
Depois servi esse aromático creme nos meus pratos cor de rosa ;)
Espero que gostem da sugestão. Votos de um bom fim de semana a todos os visitantes.
... Jamie Oliver. Um dos chefes de cozinha de que gosto muito. Um homem que cozinha com paixão. Um homem que gosta de meter as mãos na terra e colher os seus produtos frescos e biológicos. Um homem que trata os tachos por tu que faz uma refeição num ápice sem modestias e sem medos. Aprecio a sua forma desprocupada de cozinhar. Gosta muito de usar ervas aromáticas e faz as misturas mais atrevidas possíveis tornando os seus pratos muito aromáticos e saborosos. Um chef bem irreverente e confiante apesar da sua idade. Quando o convidei para jantar cá em casa pensei em vários pratos possíveis. Nada que o pudesse surpreender, pois acho que isso é tarefa quase impossível.
Quando ele chegou convidei-o a visitar a minha pequena horta, que o meu marido cuida com muito carinho.
Mostrei-lhe as alfaces roxas que estão bem viçosas e colhi duas para fazer uma salada para o jantar. Os espinafres que teem me dado tanto jeito para os meus cozinhados. As minhas ervas aromáticas que estão muito envergonhadas não querendo dar muito nas vistas. As couves verdes e carnudas já prontas para um bom caldo verde com linguiça. As cebolas, alhos, alhos franceses e brócolos bem irados. Ervilhas e favas já com pequenas vagens. Os tomateiros ainda em crescimento e algumas coisas mais. Mostrei a minha horta com muito orgulho apesar de estar ainda em crescimento e ele demonstrou o seu apreço pela nossa iniciativa. A minha vontade era ter usado os meus próprios legumes e verduras da minha horta na confeção do prato, mas não deu tempo deles crescerem, por isso contentei-me só com a deliciosa salada de alface e coentros da minha horta.
Quando chegámos a casa já tinha a pizza quase pronta e enquanto esperávamos ofereci uma Angelica dos Biscoitos e servi queijo da ilha e linguiça caseira da Agualva frita como petisco. Sabia que ele iria apreciar os produtos da minha terra e não me enganei. Depois quis surpreende-lo com uma pizza ao contrário à qual dei o nome de "pizza up side down" tão irreverente como ele. E sabem que ele achou muita graça! Dizendo-me que a cozinha só funciona bem com criatividade e dedicação. Que tinha sido muito corajosa em servir um prato que nunca tinha experimentado antes. Claro que fiquei super contente vindo de uma pessoa como ele. Tive à vontade de lhe dizer que não tive a coragem de amassar a massa à mão como ele fazia. Ele limitou a rir e disse-me que isso iria mudar com o tempo e com a experiência. E que estava desculpada só porque a pizza estava uma delícia.
Ingredientes para a massa:
120 ml de água
100 ml de leite
1 c. de chá de sal
1 c. de chá de açúcar
30 g de azeite
25 g de fermento de padeiro
420 g de farinha de trigo tipo 65
Fiz assim:
Coloquei no copo da bimby a água, o leite, o sal, o açucar, o azeite e o fermento e programei 2 Min. Temp. 37º Vel. 1. Adicionei a farinha e amassei 2 Min. Vel. Espiga. Retirei a massa e formei uma bola com as mãos. Deitei a massa numa tigela untada com azeite, cobri com película aderente e deixei dobrar o volume em local sem correntes de ar (costumo deixar dentro do micro ondas).
Ingredientes para o recheio:
1 fio de azeite
1 cebola cortada às rodelas
1 pimento vermelho cortado em tiras
1/2 pimento verde cortado em tiras
1 tomate cortado às rodelas
Cogumelos brancos e frescos cortado às rodelas
2 embalagens de salmão fumado em fatias
1 saco de queijo musarella ralado
Queijo da ilha ralado q.b
Oregãos secos
Molho de tomate com cogumelos - receita do molho de tomate da bimby, mas com a adição de cogumelos e o meu toque pessoal :)
(Essa quantidades deram para duas pizzas a outra irei deixar no receitas ao desafio!)
Fiz assim:
Na base da pizza deitei um fio de azeite. Seguido da cebola, tomate, os pimentos e os cogumelos. Depois deitei os queijos,os oregão e colheradas de molho de tomate com cogumelos. Tapei com a massa da pizza e levei ao forno quente mais ou menos por 40 minutos.
Uma fatia já servida no prato.
Virada ao contrário para verem o aspeto.
Desta forma participo no passatempo escolhido pela querida Ana do blog anasbageri que desta vez passou a iniciativa ao gourmets amadores e que foi muito bem recebido pela Suzana. Uma excelente iniciativa que vem a enriquecer o nosso mundo virtual. Ficamos todos a ganhar.
Gratidão é um sentimento muito pouco sentido. Sentir-se grato é um ato de reconhecimento para com algo ou alguém. É ser humilde. É saber que temos algo para dar de volta. É sentir-se grandioso. É saber que já beneficiámos de algo bom e que agora chegou a hora de retribuir. É saber que temos direitos, mas também temos obrigações. Quem nunca sentiu gratidão, não sente amor. Sim, gratidão é uma forma de amor. Um amor bondoso que nos permite sentir-nos em paz. Quem não sente gratidão sente um vazio no peito. Sente falta de algo para preencher esse espaço oco. Um espaço que quando preenchido nos faz feliz. Tenho pena daqueles que não sentem gratidão. Pessoas frias e calculistas. Pessoas que só pensem nelas próprias e no seu bem estar. Pessoas que não pensem que uma dia vão precisar que sejam gratos para com elas. Pessoas que não fazem para merecer gratidão. Pessoas ocas. Pessoas infelizes.
Ingredientes:
100 g de chocolate p/culinária partido aos pedaços
1 l de leite meio gordo
40 g de açucar
40 g de amido de milho (farinha maisena)
Fiz assim:
Coloquei no copo da bimby o chocolate e ralei durante 20 Seg. Vel.4.
Coloquei a borboleta. Juntei o resto dos ingredientes e programei 15 Min. Temp. 100º. Vel. 2. Coloquei em tacinhas e servi morno no próprio dia.
Guardei no frigorífico tapado com película aderente para não formar uma capa dura. E no dia seguinte servi polvilhado com canela.
Hoje acordei a ouvir a chuva a bater na minha janela. Se fosse noutro tempo teria praguejado. Não gosto nada de sair de casa pela manhã a chover. Irrita-me levar com os pingos da chuva na cara e no cabelo. Aborrece-me mesmo. Mas hoje foi diferente. Soube bem ouvir a chuva a cair e saber que essa chuvinha alimentava a terra. Faz falta, apesar de ser incómoda. Costumo dizer que podia chover todas as noites e fazer sol durante o dia ;) Mas não temos mão nisso. Mas temos mão naquilo que preparamos para o jantar todos os dias. E com mão nisso preparei esses filetes de peixe gato muito em cima do joelho que ficaram deliciosos. Simples, fácil, saudável e delicioso... o que se pode querer mais!?
Ingredientes:
4 filetes de peixe gato
Sal rosa dos Himalaias
6 dentes de alho picados
Sumo de meio limão
Raspa de 1 limão
Pão ralado integral aromatizado com coentros, alho e malagueta
Azeite q.b.
Amêndoas laminadas q.b.
Fiz assim:
Num pirex de ir ao forno temperei os filetes com o sal, os dentes de alho, o sumo e as raspas de limão. Deixei tomar gosto durante 1 hora. Depois envolvi-os num fio de azeite e cobri-os com o pão ralado aromatizado. Polvilhei com amêndoa em lascas de levei ao forno quente até ficar uma crosta dourada.
Ter o cuidado de não secar muito, porque os filetes são sucolentos e tenros e depressa cozinham.
Espero que gostem da sugestão e que a chuva venha por mais algum tempo!
Já à bastante tempo que não fazia biscoitos. Andava com esse desejo e foi só preciso chover numa tarde de sábado para me dicidir a realizar o meu desejo. Posso dizer que souberam a pouco, pois comem-se muito bem. Esses biscoitos fazem lembrar aqueles biscoitos que se encontravam antigamente nuns saquinhos à venda em mercearias. Sim porque só apareceram os hiper mercados à poucos anos, pelo menos aqui. A diferença é que esses superam na qualidade e no sabor. Podem achar que estou a delirar, mas que são bons, disso não tenho a sombra de dúvida. Sei que esta receita vai ser repetida na minha cozinha, porque todos nós gostámos e é um biscoito que acompanhado com um copo de leite ou uma chávena de chá faz um lanche bem completo. Já o cheiro que inundou a minha cozinha, nem vos falo...
Ingredientes:
150 g de açúcar amarelo
150 g de margarina - deitei manteiga vegetal
1 colher de sopa de canela + canela para polvilhar
1 colher de sopa de gengibre em pó
2 ovos
200 g farinha trigo integral
200 g de farinha trigo
1 . c de chá de fermento em pó
Fiz assim:
Pré-aqueci o forno a 220ºC (o meu é a gás logo não sei precisar a temperatura, tem de ficar bem quente).
Na kitchen Aid bati o açúcar com a margarina até obter um creme.
Juntei a canela e o gengibre.
Adicionei os ovos e bati bem.
Juntei as farinhas e o fermento e misturei bem até obter uma massa bem ligada.
Com a ajuda de uma colher de gelado, daquelas que têm manípulo para ajudar a soltar o gelado, deitei a massa num tabuleiro coberto de papel vegetal.
Polvilhei com canela e açúcar e levar a cozer 20 min ( no meu levou mais tempo).
Deu para fazer 12, mas para a próxima dobrarei a receita.
Gostei tanto deste arroz que achei que valia a pena dar-lhe destaque. Muitos vão achar que não, mas acredito que para outros vá ser útil. Este arroz tem um ar festivo. É ideal para acompanhar uma carne assada ou algo mais simples. E porque os acompanhamentos não teem que ser sempre iguais deixo aqui mais esta sugestão.
Ingredientes:
1 cebola
1 dente de alho
30 g de azeite
200 g de arroz basmati
50 g de pinhões
1 c. chá de sal
800 g de água
100 g de sultanas
Fiz assim:
Bimby
Coloquei no copo da bimby a cebola, o alho e o azeite e piquei % Seg/Vel.5.
Refoguei 5 Min/Varoma/ Vel.1.
Adicionei o arroz, os pinhões, o sal e refoguei 3 Min/100º/Vel. Colher Inversa. Retirei e coloquei no cesto. Reservei.
Sem lavar o copo coloquei a água, introduzi o cesto com o arroz e programei 17 Min/100º/Vel.3.
Adicionei as passas e misturei com a espátula. Esperei uns minutos antes de servir.
Tradicional
Faça um refogado no azeite com a cebola e os alhos picados até ficarem translúcidos. Acrescente o arroz e os pinhões, tempere de sal e mexa bem. Adicione a água quente e deixe cozer por uns 20 minutos. Acrescente as sultanas envolvendo bem. Tape e deixe descansar uns minutos antes de servir.
Fonte: Livro da bimby "As receitas Essenciais" pág. 70.
Numa das minhas visitas ao BX (cantina americana) trouxe no carrinho das compras entre outras coisas, 1 lata de puré de abóbora sei saber ao certo o destino que lhe ia dar. Como sou curiosa com essas coisas, gosto de comprar uma vez por outra algo desconhecido, pois só assim fico a conhecer certos produtos. Às vezes até me esqueço que os tenho na despensa, e quando dou por eles estão finalizando o prazo de validade. Não foi o caso dessa lata. Só que tinha ideia de a usar no outono, mas o outono passou, chegou o inverno e nada fazia com ela. Só depois de ver esse maravilhoso bolo no blogue Aliter Dulcia é que decidi experimentar a lata de puré de abóbora. O bolo ficou super aromático e delicioso. Dá uma bolo grande, ideal para um fim de semana com visitas para dar cabo dele, porque ele é vicioso e não paramos de comer. Aconselho vivamente a experimentarem, isso é se apreciarem especiarias, pois ele fica muito aromático, fofo e húmido... e mais não digo!
Ingredientes:
600 g de farinha
4 c. de chá de fermento em pó
1 c. de chá de bicarbonato
1/2 c. de chá de sal
1 c. de chá de gengibre em pó
1 c. de chá de cravinho moído
1 c. de chá de noz moscada
225g de manteiga vegetal
420 g de açúcar
4 ovos
350 g de puré de abóbora - usei de lata
250 ml de buttermilk - deitei 1 c. de sopa de vinagre em 210 ml de leite e deixei repousar durante 10 minutos
Fiz assim:
Misturei a farinha com as especiarias, o sal, o bicarbonato e o fermento. Reservei.
Na kitchen Aid bati a manteiga com o açúcar até ficar uma mistura clara e cremosa. Adicionei os ovos, um por um, tendo o cuidado de deixar incorporar bem cada um antes de adicionar o outro.
Aos poucos fui adicionando a farinha aos poucos batendo bem até terminar. Por último adicionei o puré de abóbora e envolvi bem.
Untei uma forma de quilo com manteiga e polvilhada com farinha. Deitei a massa dentro e bati com a forma na bancada para remover as bolhas de ar que possa ter formado.
Levei ao forno pré aquecido durante 1 hora. Fiz o teste do palito para ver se estava cozinho. Desenformei e deixei arrefecer.
Espero que gostem da sugestão só tive pena de não mostrar o interior do bolo. Mas estão ver o interior de uma abóbora? É parecido :)